Olá amores!

Depois de uma semaninha quase que preenchida com vídeos, vamos falar um pouco sobre alguns assuntos importantes nesta semana.

O primeiro deles é sobre ELA: A Mulher Maravilha! Ah! Que mulher nunca sonhou em ter a beleza dela? Ter seus longos cabelos negros e sedosos? Ter seu olhar sempre marcante e poderoso? Seus poderes para destruir o mal de forma, quase que, imortal; e seus poderes de salvar as pessoas?

TOOOOODAS NÓS!

E, hoje em dia, essa cultura tem ficado cada vez mais imposta às mulheres, desde que nós decidimos queimar nossos sutiãs e usarmos calça.

Eu amo ser mulher! Amo ser reconhecida com igualdade em relação aos homens, e em relação ao que eles podem fazer. Nós também somos capazes! Entretanto, muitas de nós decidimos ir além. Então, decidimos ser mais fortes que todos. Decidimos ser mais poderosas e vistas do que qualquer um. Desejamos deixar os homens ‘no chinelo’. Assim, damos nosso grito de independência: “Eu sou Mulher (e com ‘m’ maíusculo)!!”

Mas, hoje eu não vim falar sobre essa nova geração de mulheres dentro da realidade familiar e profissional (deixa pra outra hora rs). Vim falar sobre as emoções reais de se tentar ser ‘A Mulher Maravilha’ no dia a dia, principalmente, diante de um grande vilão: o câncer!

Quando estamos de cara com este vilão, precisamos sim encará-lo nos olhos e dizer:”Eu não vou desistir!”. Precisamos assumir sim, uma postura de quem está disposta a guerrear até o fim; a perseverar; persistir com toda resistência!

Essa foi sim a postura que eu procurei ter! Mas, é uma postura que somente a fé e a esperança podem trazer. É a fé que te faz ver, antes mesmo de acontecer, o que teu coração tanto deseja: A vitória!  E por isso, temos forças diárias para não desistir!

ENTRETAAAAANTO, temos emoções! Sim, não somos 24 horas por dia fortes, confiantes, focadas, esperançosas e poderosas na fé! E pior ainda, muitas de nós assumimos esta ‘fantasia’ como traje diário apenas para APARENTAR esta confiança, sendo que na realidade, estamos despedaçadas, machucadas, temerosas, amedrontadas, APAVORADAS por dentro!

Ser “Mulher Maravilha” mais te fere do que te cura. Ser “Mulher Maravilha” dá mais trabalho do que ser humana.

Então, querida, vamos deixar esse traje no fundo do armário? Ou melhor ainda, jogá-lo fora e verdadeiramente assumir a sua origem humana. Assuma a sua identidade! Você não é uma super mulher. Você não é uma ‘deusa’!

Diante do câncer, diante de um término de relacionamento, diante de um problema, tentar ser ‘Mulher Maravilha’ reflete mais fraqueza do que força!

Ser forte é reconhecer suas fraquezas e saber lidar com elas. E não apenas dizer que não as tem.

Então, chore! Abra seu coração todas as vezes que o medo bater, a dúvida surgir, a fraqueza te alcançar. Compartilhe sua dor e peça uma mão amiga para lutar com você, afinal seu braço não é tão forte para segurar a espada por muito tempo. 

As emoções precisam ser liberadas em qualquer processo de dor, para que aquele momento não fique cravado em seu peito como uma estaca, fazendo com que, pelo resto da vida, você sinta dor somente de lembrar, e assim, decida novamente se vestir de “Mulher Maravilha”. As emoções aliviam o coração, mas não podem ser alimentadas, precisam ser LIBERADAS!

Ficou careca? Chore! Está doendo? Chore! Está  ansiosa? Converse! Está aflita? Ore!

Seja uma Mulher de Virtudes. Afinal, a virtude te sustenta mais do que a “maravilha” de ser invencível.

Somente assim, você terá forças para recomeçar cada dia com mais vigor, resistência e fé!

“Mulher virtuosa quem a achará? É muito mais valiosa que os rubis.
Reveste-se de força e dignidade; sorri diante do futuro. A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme ao Senhor será elogiada.“

Provérbios 31:10,25,30

Beijos, virtuosas!