Vamos falar de um cuidado muito especial aos nossos idosos, nossos avós-zinhos!

De modo geral, todos nós sabemos que na fase avançada da vida, a disposição física já não é a mesma, as habilidades se atrapalham um pouco, as capacidades diminuem a velocidade e os anos passam a pesar sobre os ossos. Naturalmente, as vitaminas e minerais são poucos absorvidos, gerando diversas enfermidades, fazendo com que cada refeição acompanhe alguns comprimidinhos.

A jovialidade é algo que nos esquecemos que possui prazo de validade. Nos esquecemos que, por mais que nossa mente permaneça jovem, nosso corpo não consegue acompanhar o mesmo ritmo. Seguindo a ordem natural da vida, as forças vão desfalecendo.

Agora, imagine você, um idoso, em idade avançada, enfrentando as esperadas enfermidades da vida senil, enfrentar uma doença tão debilitante quanto o câncer. O câncer, naturalmente, suga as energias, as forças físicas e emocionais de qualquer um.

Por isso, é preciso redobrar a atenção sobre nossos idosos e previnir qualquer tipo de complicação.

O assunto que mais demanda atenção, nos casos de pacientes idosos, que lutam contra o câncer, é o Risco de Queda.

O que significa isso?

A partir dos 65 anos de idade, ou até mesmo antes, o volume de massa muscular corpórea tende a diminuir, aumentando a dificuldade de realizar certos movimentos e de exercer força/resistência, ou seja, com o corpo mais fraco, o risco de sofrerem desequilíbrio é maior ainda, levando, então, à queda. Agora, em fase de tratamento quimioterápico/radioterápico, a massa muscular  diminui mais rapidamente, resultando em maior fragilidade dos pacientes.

Resumindo: A alimentação não dá conta de suprir as demandas energéticas dos processos naturais de envelhecimento e do alto gasto de energia durante o tratamento de quimioterapia/radioterapia. Dessa forma, é necessário cuidados REDOBRADOS sobre os idosos. Pois, qualquer queda pode resultar em fraturas ósseas, cortes, lesões na pele; situações que prejudicam e complicam totalmente o tratamento quimioterápico, afinal, realizar cirurgias em paralelo a quimioterapia, é algo inviável.

Por isso, atente-se à:

• Dar auxílio nos trajetos feitos pelo idoso: idas aos consultórios, ao tratamento de quimioterapia/radioterapia, saídas e caminhadas externas;
• Se necessário insista que o paciente/idoso utilize uma bengala ou, em casos necessários, cadeiras de rodas (em muitas clínicas você pode solicitar a cadeira de rodas como um auxílio enquanto o paciente estiver no local da clínica, para facilitar o deslocamento);

• Facilite o ambiente da casa, evitando muitos móveis pelo caminho, tapetes nos corredores, animais de grande/pequeno porte (agitados).

• Dê auxílio durante o banho, utilizando cadeiras plásticas ou instalando corrimão de segurança.
• Estimule a alimentação do paciente, em poucas quantidades, porém várias vezes ao dia.
• E o mais difícil: não permita que ele faça extravagâncias como, limpar telhado, subir em árvores, lavar a calçada… Pode parecer piada, mas quem não tem/teve um avô que ama/amava fazer essas coisas? Eu tive! rs

Davi clamou ao Senhor: “Não me rejeites no tempo da velhice; não me desampares, quando se for acabando a minha força.” Salmos 71:9

Seja o canal de Deus para transmitir amparo para seus familiares. Não descuide daqueles que investiram seu tempo, sacrificaram suas vontades, abdicaram de seus projetos, para, exclusivamente, se dedicarem em amor por sua vida. Seja grato, em atitudes! E ofereça a eles toda segurança para dias de paz e tranquilidade.