Quando falamos em dieta já olhamos, rapidamente, para as gordurinhas que estão sobrando nos braços e na cintura, não é mesmo? Sem pensar muito, já apontamos aonde gostaríamos de reduzir as medidas e ficar com o corpo exuberante e perfeitamente desenhado.

E se falarmos de uma dieta emocional? Você seria capaz de apontar os excessos existentes em sua alma? O ciúmes excessivo? A carência transbordante? O medo consumidor?

Pois é, quando o assunto é profundo e dispensa espelhos que refletem a superficialidade, nós tendemos a fugir e deixar o assunto para depois.

Neste período do ano, o Carnaval, sutilmente e escancaradamente, em um perfeito paradoxo, revela a necessidade de nossas almas e emoções.

Quantas pessoas, assim como reclamam do excesso de peso o ano todo, reclamam o ano todo por estarem sozinhas? Quantas pessoas sentem um excesso de carência? Quantas são as pessoas que lutam o ano todo por sua reputação, assim como lutam pela aparência? Pior ainda, quantas são a pessoas que lutam contra vícios e atitudes destruidoras?

E o que acontece no Carnaval? Elas simplesmente se entregam, achando que agir como todos agem, quebrando a dieta por alguns dias, será solução para seus problemas, será aceito por outros, e não fará diferença na balança emocional. Grande balela e grande mentira!

De que adianta passar parte do ano construindo sua vida, se em 4 dias você é o próprio responsável de destruí-la?

É a mesma coisa que passar a semana toda fazendo dieta, e no final de semana se entregar as guloseimas. Faz sentido? NENHUM!

Então, decida abdicar os seus desejos, decida fugir da sua necessidade por ‘doces’ abraços, ‘calóricos’ sorrisos, que posteriormente, pesarão quilos em sua balança emocional, e o esforço será maior ainda em voltar ao seu ‘peso ideal’.

Beijos queridos!