Esqueceram de mim…

Quando falamos: “Esqueceram de mim…”, rapidamente nos lembramos de um filme, cujo contexto envolvia a história de um menino esquecido pela sua família em plena noite de Natal. Pois é, o Natal já foi faz meses, mas essa história pode se repetir constantemente em nossas vidas.

Todas as pessoas já passaram por circunstâncias críticas em suas vidas, em que se viram desamparadas e rodeadas pelo sentimento de abandono.

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Seja em um grande problema financeiro, em meio ao caos familiar, em casos de profunda tristeza ou enfermidades. O contexto pode mudar, mas o sentimento permanece o mesmo em muitos corações.

Não é à toa que o juramento:“Na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença…” é feito especialmente sobre um altar, entre duas pessoas que se amam profundamente e estão comprometidas com este amor. Afinal, não se pode fazer um voto deste com qualquer pessoa não é mesmo? E mesmo assim, infelizmente, muitos se perdem durante o caminho e se esquecem deste voto.

Assim como, não podemos fazer esse voto com todas as pessoas, precisamos estar preparados para vivenciar isto, afinal, tendemos a exigir fidelidade de pessoas que não se comprometeram conosco.

E mesmo que haja este comprometimento por meio de um vínculo familiar, uma amizade de anos, precisamos ter a consciência de que “a família do menino se esqueceu dele, devido os seus muitos afazeres”. Sim, muitas pessoas estão presas em seus afazeres de modo que se esquecem do que realmente é importante (ou deveria de ser) em suas vidas. 

Mas, também tem o outro lado da moeda. Quem somos nós para exigir tamanha atenção e dedicação das pessoas? Afinal, o mundo não gira ao redor de nosso ego, quer dizer, umbigo, a ponto das pessoas pararem suas vidas para viver 24 horas a nossa dor.

Isso é egoísmo não é mesmo? Afinal, TODOS nós temos nossas dores, nossas limitações, e todos nós lutamos contra o passo acelerado dos ponteiros do relógio.

Hoje vim falar para você que está sofrendo, talvez com um câncer, que busque o equilíbrio em suas emoções. A dor é grande e o abandono pode potencializá-la em muitos graus. Mas, esteja preparado! A fidelidade das pessoas será provada, e o seu egoísmo também. Deixe vir até você quem quer, e deixa ir quem gosta de sair à francesa. Será o maior benefício que você fará a si mesmo, afinal, a sua dor é a maior peneira para as verdadeiras amizades (O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade. Pv.17.17). E aprender a caminhar com suas próprias pernas é a melhor fisioterapia para a alma. (Como dente quebrado, e pé deslocado, é a confiança no homem desleal, no dia da angústia. Pv25.19)

Agora, você que se vê perdido em seus afazeres, compromissos e prazos para cumprir, aprenda a priorizar os seus relacionamentos. Uma demonstração de amor vale mais do que mil promessas. Uma visita é capaz de renovar as suas forças e as de quem você dedica seu tempo. Mostre a sua fidelidade, sem agir por obrigação. Pois, agir por obrigação é como dividir um prato azedo. Não há prazer nenhum! Hoje é você quem oferece o copo d’água, amanhã pode ser você quem estará com sede.

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Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação; Não me desampares nem me abandones, ó Deus, meu salvador!
Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá. Salmos 27:5b,9-10

Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá. 

Quando depositamos nossa confiança na Pessoa certa, jamais ficaremos decepcionados.

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