Hoje venho trazer mais algumas informações sobre o Transplante de Medula Óssea (TMO). No meu caso, quando eu estava no período pré-transplante, realizando ainda alguns procedimentos, muitas pessoas me perguntavam: “E aí, você já tem um doador?”
Pois é, para quem não sabe o TMO pode ser feito de três formas: autóloga (com as células da medula do próprio paciente-receptor); alogênica (com células da medula óssea de um doador); ou singênica (com células da medula óssea do gêmeo univitelino).
Obviamente, que o último tipo é mais raro, e quem tem um irmão gêmeo, nessa hora, é como ganhar na loteria!!
Logo, os mais comuns são o autólogo e o alogênico. Assim, como cada caso é um caso, cabe ao médico decidir e avaliar o estado do paciente e seu histórico, para selecionar o tipo mais adequado e cabível.
O TMO autólogo é realizado quando o paciente, apesar de ter um câncer hematológico (Leucemias, Linfomas, Anemia, Mieloma), permanece com as células da medula óssea saudáveis. Dessa forma, é necessário fazer uma biópsia da medula óssea; obtendo um resultado favorável, o paciente pode ser submetido ao TMO autólogo.
E este foi o meu caso.
O que responde a pergunta de ontem: “Por que eu fiz a coleta da minha própria medula óssea??”
Apesar de eu ter tido a recidiva (o reaparecimento do câncer), a minha medula óssea permanecia preservada; pelo menos é o que foi diagnosticado com a biópsia da medula.
Assim, eu estava apta para realizar o Transplante de Medula Óssea Autólogo!
Um olhar animador dá alegria ao coração, e as boas notícias revigoram os ossos. Provérbios 15:30
(Agosto, 2014)
Então, lá fui eu realizar a coleta… “E como a coleta é feita? Dói? Dura muito tempo? Uma coleta é suficiente?”
Amanhã tem mais esclarecimentos!
Beijos queridos!
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