Quando alguém fala a palavra ‘perdão’ para você, qual o primeiro pensamento que vem em sua mente?? Se ao ouvir falar a palavra perdão você, instantaneamente, se lembrar do nome de alguma pessoa ou de algum fato ocorrido em sua vida, significa que existe algo a ser tratado, não é mesmo?
Muitas vezes ouvimos falar que devemos perdoar e hoje eu gostaria de apresentar a você os três tipos de perdão existentes.
- Quando pensamos em perdão, geralmente pensamos no perdão dado ou pedido à outra pessoa. Aquele sentimento que precisa ser liberado, por aprender a compreender que a outra pessoa falhou com você e essa falha te magoou. Compreender que o erro dela pode ser o seu erro futuramente. Compreender que não haverão justificativas que apaguem a decepção, mas entender que somente o amor (para com o outro ou consigo mesmo) pode permitir que você siga a diante sem carregar esta bagagem. A lembrança existirá, mas é o perdão que extirpa a dor da mágoa.
- O segundo tipo de perdão é aquele que devemos a nós mesmos. Sabe aquela dor profunda de decepção consigo mesmo? Uma dor que geram pensamentos como: “Eu não devia ter feito isso.” “Eu fui o culpado.” “Foi por minha causa.” “Se eu não estivesse lá isso não teria acontecido.”… Enfim, as frases soam como dedos apontados para sua face e latejam em sua mente como gritos de sentença. Sim! Somos culpados por muitas situações, pelo simples fato das nossas más escolhas, da nossa imaturidade e falta de sabedoria; talvez até mesmo por conta do nosso orgulho e egoísmo. Porém, é preciso aprender a assumir os seus próprios erros e, principalmente, perdoar a si mesmo. Perdoar suas fraquezas, suas atitudes mal colocadas, perdoar seu próprio passado. Não significa fugir das consequências e responsabilidades, mas perdoar a sua fraca humanidade e seguir em frente, limpando diariamente sua mente das acusações. Sendo assim, um perdão possível somente pelo amor próprio.
- E o terceiro, não menos importante, pelo contrário, este perdão é o tipo mais importante, pois ele é o princípio de todos os outros, é o que torna real e acessível todos os outros. O perdão a Deus e de Deus. O perdão que nos faz compreender que Deus nos ama, e que pela realidade deste amor Ele não é culpado dos males que acontecem conosco. Como eu disse anteriormente, muitas das situações são consequências de nossas escolhas e não de um Deus carrasco ou mau humorado. Talvez, seja mais fácil jogar a culpa em um outro alguém (Deus) do que perdoar a si mesmo e perdoar o seu pensamento contra Deus. Afinal, Ele não nos fez nada de mal para necessitar de nosso perdão, pelo contrário, somos nós os devedores, os endividados; somos nós os rebeldes e cheios de frieza para com Deus. Somos nós que não confiamos nEle, que duvidamos do Seu justo e bom caráter. Somos nós que o julgamos mal, e por isso necessitamos do Seu perdão.
A boa notícia é que isso já foi anunciado aos quatros cantos desta Terra! O perdão de Deus ecoou aos céus e a todo o que nEle crer, quando Jesus bradou na Cruz. A Cruz não foi um espetáculo da morte de Jesus, ela foi a concretização de que o perdão de nossos erros e de nossa separação de Deus fora selado.
Só permanece devedor quem quer, pois quem entende a declaração de amor a Deus por meio de Jesus, seu Filho, recebe o perdão completo e único.
O perdão que muda todo um futuro, nesta vida e na eternidade…