Encontrei Alegria no Hospital!

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Você acreditaria se alguém lhe dissesse que existe algum tipo de alegria em um hospital?

Talvez, você apenas acreditará se pensar na alegria que envolve uma mãe que acaba de dar à luz a um filho; na família que vê um parente acordar do coma; ou na alegria em receber a notícia da alta; enfim, pensamos na alegria como um momento de felicidade. Alegria é diferente de felicidade.

Felicidade é a sensação por nós vivida em um momento especial, uma circunstância que nos traz prazer, um fato, até um lugar. Mas, e a alegria de viver? Aquela alegria constante, que parece não passar, faça chuva ou faça sol? Será que ela pode mesmo existir, independentemente de experimentarmos, ou não, momentos de felicidade?

Tudo o que as pessoas querem é “Ser Feliz”. Mas, o mundo não é um parque de diversão ligado 24 horas para nos entreter, pelo contrário, podemos ter a sensação de que a vida, em alguns momentos, é como uma fuga desesperada de uma casa mal assombrada.

Onde quero chegar com essa resenha?

Antes mesmo de eu vir para a internação de 20 dias, para um novo protocolo de quimioterapia, eu havia deixado em minha cabeceira um livro especial para ler nestes dias de isolamento. Porém, quando cheguei ao hospital, me entretive com outras atividades e acabei emprestando o livro para uma senhora que também estava em tratamento.

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Mas, apesar disso, na minha leitura diária da Bíblia, um hábito que busco realizar todos os dias, por incrível que pareça, cada texto que eu lia falava exatamente sobre o tema do tal livro

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(Escolha a Alegria – Porque a felicidade não é suficiente. Kay Warren).

E, mais impressionante ainda, foi que essa palavra “alegria” rondava o tempo todo em minha mente. Mais do que em minha mente, ela começava a inundar o meu coração, mesmo fazendo 3 dias de quimioterapia seguidos, estando limitada a um quarto de hospital, e permanecendo aqui por dias…

Então, a pergunta do início começou a me martelar e, finalmente, iniciei a leitura do livro, o que apenas confirmava cada pensamento e sentimento que eu vinha tendo. Como posso eu estar aqui, em um local aonde ouço gritos de dor e gemidos de madrugada, aonde posso ver pela janela pessoas acamadas e, mesmo eu, estando nessa semelhante situação, possuir alegria? Como pode habitar paz e tranquilidade em nosso coração quando estamos em um lugar no qual ninguém gosta de estar? Como pode existir algum estado de alegria se as circunstâncias aos olhos humanos não são favoráveis?

“Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. João 15.11

Esta é a resposta! Jesus nos deixou palavras, nos deixou seu amor, nos deixou o seu Espírito Santo, para que, através disso, tenhamos um relacionamento com Ele. E quem se relaciona com Ele desfruta do que Ele pode nos dar.

Que tipo de homem poderia ter alegria sabendo que iria passar por traição, humilhação, vergonha, acusação, agressões, dor e morte?

Somente, Aquele que Estava com Deus e Era Deus. Somente Aquele que sabia que o fim não seria a morte mas a ressurreição; somente Aquele que fazia de Deus a sua fonte. E, exatamente, em cada uma de suas palavras é isso que Jesus compartilha conosco: A Paternidade de Deus, o Perdão e esta Alegria incompreensível aos olhos humanos…

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