Internação: Porque nem tudo são flores…

Olá pessoal!

Desde que eu cheguei da última internação de 38 dias eu não escrevi nada sobre aqui no blog, não é mesmo?!

Pois é, essa última internação não foi tão ‘alegre’ quanto a anterior (Post Encontrei Alegria no Hospital) e, logo que eu cheguei em casa tudo o que eu queria era curtir a minha casa, ficar com meus pais e, também, colocar em prática todas as coisas que eu planejei enquanto estava no quarto do hospital!

Agora que eu tive esse refrigério e estou desfrutando do prazer e da segurança de estar em casa novamente, eu quero contar um pouquinho de como foi a realidade destes últimos dias.

Porque nem tudo são flores. . .

É engraçado como a mesma situação pode ser vivida de muitas formas diferentes. Se eu, sendo eu mesma, sendo uma única pessoa, tive muitas experiências no mesmo tipo de situação, imaginemos então pessoas diferentes! Por isso precisamos respeitar que cada um tem a sua própria experiência e forma de encarar as situações. Precisamos respeitar os limites de cada um.

E, foram nestes dias que eu descobri alguns dos meus limites.

Quando eu cheguei ao hospital para realizar a segunda internação eu sabia que um ciclo de quimioterapia duraria aproximadamente 16 dias (7 dias de quimioterapia + 9 dias de recuperação), mas sabia também que haveria a possibilidade de um ciclo emendar em outro, ou seja, 32 dias no total.

Pronto! Foi o suficiente para os parafusos darem uma afrouxada, a ansiedade virar minha companheira de quarto, a tortura dos dias soarem como o tic tac do relógio.

A ansiedade me levou a um nível de angústia sutil, mas suficiente para me tirar o sono muitas vezes, me fazer acordar assustada de madrugada e, até mesmo, ter uma crise de pânico. Um desejo de sair correndo daquele quarto, de sair daquela ‘prisão’ de quatro paredes. E, para intensificar mais ainda as emoções, os sintomas do tratamento naturalmente sugavam todas as minhas energias.

Pois é, pasmem! Eu não sou Mulher Maravilha! Sou ser humana e enfrento as mesmas lutas que todos vocês, que estão em tratamento ou não…

Mas, uma coisa muito importante eu descobri e REDESCOBRI em cada um desses momentos de aflição: DEUS É PRESENTE! Deus não nos abandona e está ao nosso lado o tempo todo, mesmo quando não O percebamos.

No meio da minha crise silenciosa de pânico, meu único e PODEROSO remédio foi ler a Bíblia, mesmo que eu não estivesse absorvendo muitas palavras, mas eu vi cada PALAVRA dominar os pensamentos conturbados e desordenados da minha mente.

A Palavra de Deus colocou ordem em meus pensamentos! E, quando a minha mente estava exausta dessa luta, como uma criança indefesa, que é o que somos verdadeiramente, dormi agarrada na Bíblia, como um filho dorme agarrado no braço de seu pai.

Força do pensamento??

Pensamento positivo??

Me desculpem, mas nada disso serviu no momento. A minha mente precisou ser resgatada pela Soberania de Jesus!

O pânico é uma forte onda que quer nos levar sem rumo e sem direção, mas ler a Palavra de Deus, clamando pelo Espírito Santo e crendo na presença majestosa de Jesus, faz com que cada pensamento seja calado e redirecionado para o que é verdadeiro e seguro: a FÉ!

Somente assim a paz voltou a habitar em minha mente e em meu coração novamente…

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7 comentários

  1. Eu imagino como deve ser difícil ficar internada, mas sem.Deus não somos nada, sempre oro por vc tbm linda,.vc é uma guerreira!!!!mais que vencedora!!!!!eu tbm sou sua fã 😍bjo grande!!!!

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